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UNIFAL-MG acredita na vida Universidade
promove campanha de prevenção ao suicídio A UNIFAL-MG aderiu ao movimento
mundial Setembro Amarelo, que visa
conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que
prevenção é possível em mais de 90% dos casos. Nesta quinta-feira, 10/09,
data em que se celebra o Dia Mundial
de Prevenção ao Suicídio, a Instituição promoveu uma série de atividades
a fim de chamar a atenção da comunidade universitária para o tema. Buscando simbolizar o compromisso
com a vida, a Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários
e Estudantis (Prace) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF),
organizou o evento “#DigaNãoAoSuicídio”, oportunidade
em que distribuiu adesivos com laços da cor amarela, em referência à vida,
luz e alegria; realizou uma oficina no hall do prédio V, na qual a comunidade
acadêmica participou, escrevendo em um painel, frases de incentivo à vida e
promoveu a mesa-redonda intitulada “Diga
não ao suicídio #EuAcreditoNaVida".
A professora Luciene iniciou
falando da necessidade de discutir o tema do suicídio, visto muitas vezes que
a população ignora o debate, por achar o assunto complexo. “Normalmente a gente não gosta de falar de
coisas ruins. Nós não gostamos de falar de coisas tristes, difíceis. Mas a
gente precisa falar, precisa enfocar o problema que está afligindo a
sociedade em geral. Não é um problema só da UNIFAL-MG, obviamente, mas é um
problema que na UNIFAL-MG tem se tornado preocupante”, frisou. Profa. Luciene apontou um estudo
realizado em Campinas, no qual mostra que de cada 100 habitantes, 17 já
pensaram em suicídio, cinco chegaram a fazer algum plano, três tentaram
suicídio e apenas um foi atendido em Pronto Socorro. “Geralmente a gente não fica sabendo das tentativas”, destacou
indicando alguns fatores de riscos dos indivíduos que chegam a tentar contra
a própria vida, como os transtornos de humor, a depressão, os transtornos
decorrentes do uso de substâncias psicoativas, uso do álcool, entre outras. Sob a ótica filosófica, o Prof.
Paulo César refletiu sobre o papel da universidade na formação do indivíduo,
exposição na qual mencionou que assim como a instituição, cada pessoa também
precisa ter um projeto que norteará suas escolhas na vida, uma vez que a
finalidade da existência é a felicidade. “É
importante ter um projeto de vida, a curto, médio e longo prazo e refazê-lo
constantemente”, disse. “Todos nós somos responsáveis uns pelos
outros. A universidade, sobretudo, a pública, tem a missão de construir
conhecimento sim, formar cidadãos e os preparar para o trabalho, não para o
mercado. E se não formos preparados nessa perspectiva, qual é a consequência?
Professores, servidores e estudantes, cada vez mais individualistas, cada vez
mais isolados, fora do corpo, competitivos, deixando de lado valores
fundamentais para a felicidade”, ressaltou. Apontando dados estatísticos, a
professora Sueli, da Escola de Enfermagem, mencionou que segundo a
Organização Mundial de Saúde, o Brasil não é considerado um país de alto
índice de suicídio, no entanto, entre a população jovem e na fase produtiva,
o suicídio está entre as três maiores causas de mortes no país. “Nós sabemos que a juventude e a adolescência
é o período de maior transformação do ser humano: a criação de identidade,
fixando seus papéis, sua postura, sua autonomia, sua independência, então é
uma fase de transição que envolve o aspecto biológico, no compromisso de
mudança de hormônio, a gente tem também o aspecto biológico no contexto da
própria hereditariedade que leva ao maior número de índice de suicídio”, comentou. Conheça o Sistema Eletrônico de
Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI) |
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