24 de agosto: Dia da Infância

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Informativo do Projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

O dia 24 de agosto foi instituído pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) como o Dia da Infância, com o intuito de criar uma reflexão sobre a situação que as crianças enfrentam, tanto no âmbito econômico-social quanto no educacional. Este destaque também é uma forma de assegurar que elas tenham respeitados, os postulados da Declaração Universal dos Direitos das Crianças – UNICEF que traz os dez direitos que toda criança deve ter: direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade; à especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social, à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe; à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente; ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade; à educação gratuita e ao lazer infantil; a ser socorrida em primeiro lugar, em caso de catástrofes; a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho e a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

Mesmo assim, todos os dias os meios de comunicação mostram que muitas delas não têm os seus direitos garantidos, sofrem maus tratos, são exploradas ou não recebem a devida atenção de seus familiares e da sociedade em geral.

No que se refere ao direito à saúde, as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), na qual o enfermeiro atua, tem um papel essencial para a sua garantia. O enfermeiro e toda a equipe devem acompanhar a chegada de uma criança na família, seja por nascimento ou por adoção. É preciso sensibilizar e orientar a família para as necessidades essenciais do desenvolvimento infantil: amor e segurança, prevenção de acidades, higiene, alimentação, brincadeira e participação na rotina, bem como de crescimento e ganho de peso em cada fase da infância, instruindo os pais de que o cuidado à criança é fundamental para a promoção de sua saúde física e mental.

Por isso, não só no dia de hoje, mas todos os dias, deve-se refletir e desenvolver ações objetivando proteger todas as crianças e garantir o cumprimento de seus direitos para que elas tenham um futuro digno, com oportunidade de crescerem e desenvolverem de forma saudável e com cidadania.

Colaboraram: Escola de Enfermagem da UNIFAL/MG, Projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde, Grupo PET Enfermagem, Profa. Simone Albino da Silva, Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves, UNICEF (Fundo das Nações Unidas), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Ministério da Saúde.