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Pesquisa da UNIFAL-MG mostra possível avanço no tratamento da doença de Alzheimer
O mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência. Ela é uma doença degenerativa, até o momento, incurável e letal, e foi descoberta em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. A doença afeta cerca de 15 milhões de pessoas no mundo e no Brasil 1,5 milhões sofrem do mal, que na maioria das vezes se manifesta em pessoas acima dos 65 anos.
O Alzheimer tem como sintoma primário mais comum a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.
O pesquisador da UNIFAL-MG, Cláudio Viegas, através da pesquisa “Planejamento, síntese e avaliação farmacológica de novos candidatos a fármacos inibidores de acetilcolinesterase”, mostra um avanço no controle da acetilcolinesterase, uma enzima-chave no tratamento do Alzheimer.
Além disso, uma substância inédita sintetizada pela equipe, mostra-se como um anti-inflamatório, sendo um progresso interessante, visto que a DA é um processo inflamatório.
Segundo o pesquisador a substância deverá sofrer avaliações farmacológicas para atestar sua eficiência e segurança e após fases de avaliação pré-cliníca para que possa ser desenvolvido um medicamento no tratamento da doença.
Viegas afirma que os envolvidos no projeto são grandes beneficiários da pesquisa, além, da indústria farmacêutica, que poderá produzir medicamentos inovadores com baixo custo e alto valor agregado, e também do benefício direto a sociedade no tratamento dos portadores da doença crônico-degenerativa.