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Com o objetivo de produzir informações em saúde para serem divulgadas à população com uma linguagem acessível, o projeto de extensão "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde" coordenado pela Profa. Simone Albino da Silva, da Escola de Enfermagem, preparou um informativo para ser distribuído para a comunidade sobre a temática da Dengue. Confira a seguir:
ESTOU COM DENGUE, E AGORA?
A Dengue é uma virose transmitida de pessoa a pessoa por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e por meio de transfusão de sanguínea. Também é transmitida da gestante para o bebê por via placentária. Assim, não é transmitida de pessoa a pessoa por contato/convívio, por água, por alimentos ou por utensílios domésticos compartilhados. A doença pode se manifestar sem sintomas, casos leves ou até graves que podem levar à pessoa a morte. Alfenas contabilizou 2469 notificações de casos suspeitos de dengue, de 01 de Janeiro até o dia 15 de março de 2016.
Os sinais e sintomas mais comuns são febre alta (39º a 40ºC) de início repentino, com duração de dois a sete dias, dores na cabeça, no fundo dos olhos, nas articulações e por todo o corpo, fraqueza, desânimo, pontinhos vermelhos e coceira na pele, náuseas, vômitos, falta de apetite e perda de peso. Na forma grave da doença, há dores abdominais intensas e contínuas, vômitos persistentes e sangramentos na gengiva. Ao aparecimento de qualquer um dos sinais e sintomas, o indivíduo deverá procurar o atendimento, preferencialmente na Estratégia de Saúde da Família (ESF). O diagnóstico é feito principalmente através dos sinais e sintomas clínicos e exames complementares, como o Hemograma completo e testes rápidos.
O tratamento se constitui em controlar a febre e a dor, fazer repouso e ingerir bastante líquidos. Recomenda-se que sejam ingeridos 80 ml/kg de líquido por dia, sendo 1/3 de soro caseiro e o restante de água. Por exemplo: uma pessoa de 60 quilos precisa ingerir 4800 ml ao dia, sendo 1600 ml de soro caseiro. Há risco de desidratação do doente, devido aos vômitos e falta de apetite. Não se devem usar medicamentos que contenham acido acetil salicílico (AAS, Aspirina Buferin, Melhoral, Doril, etc) e outros anti-inflamatórios, para evitar hemorragias. O afastamento de atividades de trabalho por atestado dependerá da gravidade dos sintomas, portanto não é obrigatório seu fornecimento pelo médico. Após a cura da doença é comum que o indivíduo permaneça com alguns dos sintomas da dengue, como cansaço e tontura.
Para evitar picadas do mosquito, que se alimenta de sangue principalmente nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, as pessoas devem utilizar: roupas que impeçam a exposição da pele; repelentes de acordo com as instruções do fabricante (geralmente de 2/2 horas); mosqueteiros nas janelas das casas de forma a impedir que o mosquito entre. Manter suas residências limpas e sem possíveis criadouros do mosquito: caixas d’água destampadas, pneus, lixo, entulho, garrafas, pratos de flores com água. Devem-se comunicar às autoridades sobre locais públicos com risco de desenvolvimento do Aedes aegypti para que as medidas de combate ao vetor sejam adotadas. Ainda não existe vacina contra a dengue.
Colaboraram: curso de Enfermagem, projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde, Grupo PET Enfermagem, Profa. Luiza Patricia Fogarolli de Carvalho, Prof. Murilo Cesar do Nascimento, Profa. Simone Albino da Silva, Profa. Erika de Cassia Lopes Chaves