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A UNIFAL-MG realizou ontem a segunda edição do Workshop sobre boas práticas em educação a distância que objetiva auxiliar professores sobre as tecnologias que auxiliam na melhoria das condições educacionais no país. Segundo Marcelo Rezende o objetivo do evento é discutir a vivência, o que tem sido feito, práticas, aplicação e principalmente, trocar experiências a respeito de pontos positivos e negativos na aplicação das novas tecnologias.
Como sabemos a Educação a Distância (EAD) nas Universidades ainda carrega um estigma de “complemento” da presencial. Este estigma vem caindo por terra, segundo experiências relatadas por alguns usuários do sistema, como o docente da UNIFAL-MG Humberto Brandão.
Brandão destaca em sua apresentação a avalanche de informações que o aluno moderno possui hoje, como as redes sociais, conclui que esse excesso pode gerar ansiedade e dificultar a concentração deles por muito tempo.
O professor fez a experiência gravando suas aulas no programa denominado camtasia e para sua surpresa o resultado foi animador. No questionário aplicado, o docente verificou a grande aceitabilidade das aulas.
Rafael Biavatti, aluno do curso de ciência da computação, e usuário das vídeo aulas, afirma que só aprendeu a matéria por conta das aulas no programa. “Você pode voltar, assistir novamente, rever pontos que ficou com dúvida, além de poder assistir as aulas num momento oportuno, sem estar preso a um horário presencial”, relata o aluno.
No workshop a tutora Juliana Rassano, discursou sobre o perfil do aluno no ambiente virtual de aprendizagem e o professor Olavo Soares falou sobre a interação com textos, fóruns e produção das vídeo aulas. Os participantes fizeram questionamentos sobre dúvidas e soluções para a tecnologia que já fazem parte do cotidiano da UNIFAL-MG.