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Desde o dia 4 de abril, extensionistas do programa “Bem Estar Social” das unidades Regionais da EMATER-MG, vindas de diversas cidades do Estado (Alfenas, Guaxupé, Lavras, Passos, Pouso Alegre, Cambuí, entre outras localidades), estão recebendo treinamento na Unifal-MG sobre o processamento mínimo de frutas e hortaliças.
O curso de capacitação é uma realização conjunta da Unifal-MG, Emater-MG e Ufla e tem a coordenação geral da Profa. Luciana Azevedo, da faculdade de Nutrição da Unifal. O término do curso está previsto para acontecer na sexta-feira, dia 8, na Ufla - Universidade Federal de Lavras.
Durante o curso, são oferecidas às extensionistas noções de microbiologia de alimentos; aplicação das boas práticas de fabricação; tecnologia de fabricação de produtos minimamente processados; análise sensorial; rendimento e armazenamento dos produtos; perspectivas de mercado e custos de produção; gestão da qualidade da matéria-prima; embalagens adequadas; concepção e elaboração de projetos agroindustriais; legislação para área de alimentos e rotulagem. Os instrutores são professores, técnicos e estudantes da Unifal-MG e da Ufla, além das coordenadoras técnicas regionais e estaduais da Emater-MG.
Luciana Azevedo explica que o objetivo deste treinamento é promover a transferência de tecnologia destas multiplicadoras para produtores das regiões de suas respectivas localidades. “Pretendemos que haja uma troca de informações e experiências em tecnologias de processamento mínimo, atendendo à demanda de trabalho nas regiões e ainda, com a perspectiva de agregar valor aos produtos e consequente possibilitar a geração de renda”, a coordenadora geral do curso.
Flora Aparecida Teixeira, coordenadora técnica regional da Emater vê em treinamentos como este não só a possibilidade de troca de conhecimento científico como também, uma forma de proporcionar ao produtor meios para que ele saia da informalidade. “O mercado cresce e é preciso que se diversifique a produção. No caso, a produção de frutas é uma alternativa que pode gerar empregos às famílias. Além disso, as aulas de rotulagem e de legislação podem fazer com que o produtor de pequeno porte possa se tornar um empreendedor”, acredita a coordenadora técnica da Emater.