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Pesquisa realizada por uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Alfenas - Unifal-MG, coordenada pelo professor Marcelo Lacerda Rezende do Instituto de Ciências Exatas, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) aponta que assim como as vitrines, as feiras livres mudam a cada estação e a cada geração, agregando consumo, cultura e confraternização.
Embora os grandes supermercados e shoppings ganhem cada vez mais espaços nas cidades, um antigo hábito permanece inabalável na vida dos mineiros: o de ir à feira. Trata-se de um antigo comércio ao ar livre que acompanha a história da humanidade e nunca sai de moda.
O grupo de pesquisa da Unifal-MG percorreu cidades polo da região, como Alfenas, Três Pontas, Pouso Alegre, Itajubá, Poços de Caldas e São Lourenço, para fazer uma radiografia dos aspectos comercial e, principalmente, social da atividade. Constatou-se que a feira, além de ser procurada por causa das verduras frescas e frutas de época vindas diretamente do campo, oferece outros atrativos para a população. “A principal surpresa foi constatar que a feira é um ambiente que vai além da questão da compra, com forte interação entre as pessoas”, comenta Rezende. Engana-se quem pensa que feira serve apenas para escoamento de produtos agrícolas. Os espaços são divididos com artesanato, roupas e até com religião. “Encontramos um pastor que vai à feira todo domingo para pregar e atender os fiéis da igreja dele”, lembra o professor da Universidade Federal de Alfenas.