Comuna de Paris completa 140 anos

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Aconteceu na UNIFAL-MG, no último dia 12, um debate sobre a Comuna de Paris, de 1871, importante expressão histórica das lutas e organização dos trabalhadores” no ano que ela completa 140 anos. O Grupo de Pesquisa da UNIFAL-MG “Filosofia, História e Teoria Social”, articulado a um circuito nacional, envolvendo inúmeras universidades, promoveu a mesa-redonda “A Comuna de 1871: história e significado”.
O evento aconteceu no auditório Leão de Faria com a presença de grandes pesquisadores como o Dr. Robert Charles Ponge, da UFRGS, como conferencista, e do professor Dr. Henrique André Ramos Wellen, como debatedor, da UFRJ, ex-professor da instituição e membro do Grupo de Pesquisa “Filosofia, História e Teoria Social, e também do líder do grupo de pesquisa o professor Romeu Adriano da Silva. Membros da Camerata Theophilus fizeram, inicialmente, a apresentação do “Hino à Internacional”, que se transformou num símbolo dos trabalhadores franceses na época histórica que acontecia a comuna.
O professor Ponge relatou, minuciosamente, o momento histórico que acontecia na Europa, que possibilitou a eclosão da comuna. O pesquisador citou Karl Mark em sua representação do ocorrido como sendo um “assalto ao céu”, nas palavras do filósofo, pois, até aquele instante era uma coisa impossível de se imaginar, diante das monarquias absolutistas que reinavam na Europa, como um todo, naquele momento histórico.
A criação da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) foi uma precursora para que ocorresse o fato, já que permitiu uma organização da classe operária em torno de interesses comuns. O estopim do incidente foi a derrocada de Napoleão III e do comande de seu exército o Otto Von Bismark e mais de 80 mil soldados franceses feitos prisioneiros, comprovando a deficiência desse modo de governo, sendo uma notícia crucial para a tomada do poder pelo povo.

 

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