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A nona edição da Olimpíada Internacional de Ciências da Terra (International Earth Science Olympiad – IESO, na sigla em inglês), promovida pela International Geoscience Education Organization (IGEO) e realizada, neste ano, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS) em Poços de Caldas, de 14 a 20/09, contou com a participação da UNIFAL-MG.
Nesta primeira vez em que o evento é organizado no Brasil, o professor do Instituto de Ciências da Natureza, Clibson Alves dos Santos, foi vice-coordenador da Comissão Científica, colaborando com as atividades práticas.
Alunos do ensino médio de 28 países participaram da competição, que envolveu testes práticos, teóricos em laboratório e de campo, nas principais áreas de Ciências da Terra, incluindo a Geologia, Meteorologia, Astronomia e Ciências Ambientais.
As atividades foram divididas em individuais e de grupo. Para fortalecer a integração e cooperação entre as nações, foram formadas equipes de alunos, representantes de oito países para a realização do teste International Team Field Investigation (ITFI) para discutir em campo temas como Solos, Geologia e Hidrologia. “Para essa discussão os alunos levantaram os dados e depois discutiram as informações a partir da análise integrada entre os sistemas terrestres, para formular teorias sobre a formação e dinâmica de cada contexto e tema analisado”, explica Prof. Clibson.
De acordo com o pesquisador, outra atividade em grupo consistiu na elaboração e apresentação de um projeto sobre as causas e os efeitos do El Ninõ no Brasil (Eatrh Science Project - ESP). “As atividades individuais consistiram em prova teórica e de campo, nas áreas de Geologia, Tectônica de Placas, Hidrografia, Astronomia e Meteorologia”, conta.
Após a realização das atividades, o primeiro lugar individual foi para um aluno da Coreia do Sul. Os grupos do ITFI e ESP foram premiados, mas na somatória das notas individuais por país, a Indonésia ficou com o primeiro lugar geral, Coreia do Sul em segundo lugar e Taiwan em terceiro lugar.
Esta foi a primeira vez, entre as edições do evento, que as provas foram realizadas em campo.
Segundo Prof. Clibson, a participação e o auxílio na organização do evento reforçaram o entendimento sobre a importância do ensino na educação básica ser mais contextualizado e interdisciplinar. “Os alunos participantes mostraram um conhecimento adquirido a partir da experimentação em campo e laboratório dos conteúdos discutidos na sala de aula. O ensino escolar no Brasil precisar ampliar os debates sobre um aprendizado mais significativo, aliado com os princípios da investigação científica, pois isso, além de colocar o aluno como agente ativo na construção do seu conhecimento, favorece a autonomia para compreender processos e propor soluções”, afirmou.