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Grupo de Pesquisa Tecnologias na Saúde realiza II Simpósio de Geriatria e Gerontologia na UNIFAL-MG

Por comunicacao em seg, 01/10/2012 - 15:48

O tema desta edição foi “A Voz e a Vez da Pessoa Idosa”

O Grupo de Pesquisa Tecnologias na Saúde do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UNIFAL-MG promoveu o II Simpósio de Geriatria e Gerontologia na última sexta-feira, 28/09/2012, no auditório Dr. João Leão de Faria.

Com o tema “A Voz e a Vez da Pessoa Idosa”, o evento reuniu autoridades de Alfenas, profissionais da saúde, alunos e pessoas idosas do programa de Extensão UNATI – Universidade Aberta à Terceira Idade para prestigiar o dia de atividades.

Na solenidade de abertura, conduzida pelo mestre de cerimônias, Sebastião Meira, servidor da UNIFAL-MG aposentado, compuseram a mesa de honra: o reitor, Prof. Paulo Márcio de Faria e Silva; a pró-reitora de Extensão, Profa. Maria de Fátima Sant’ Anna; Profa. Mônica La Sallete da Costa Godinho, representando a Diretoria da Escola de Enfermagem; a secretária municipal de saúde de Alfenas, Sra. Giselly Gianni Pelegrini; o diretor de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade José do Rosário Velano - Unifenas, Prof. Rogério Ramos Prado; a coordenadora do Programa de Mestrado em Enfermagem, Profa. Clícia Valim Côrtes Gradim e a docente que coordena o Grupo de Pesquisa Tecnologias na Saúde, Profa. Maria Angélica Mendes.

Ao fazer uso da palavra, o reitor, Prof. Paulo Márcio ressaltou o crescimento e o humanismo da Escola de Enfermagem, segundo o qual, mostra a relevância que tem na área de saúde para a instituição. O professor também agradeceu as presenças e destacou a importância de tratar com respeito a população idosa. “É muito importante que os profissionais da saúde, que nós também somos responsáveis pela sua formação, estejam adequadamente preparados para trabalhar com esse grupo populacional. A gente não pode, de forma alguma, menosprezar essa camada da população a qual, a gente tem sempre que atribuir muito. E por isso, deve ser tratada com toda consideração e respeito.”

Em seguida, a pró-reitora de Extensão falou sobre a UNATI – Universidade Aberta à Terceira Idade, lembrando que o programa de Extensão já completa 10 anos e conta com a participação da comunidade no desenvolvimento das ações. Profa. Fátima destacou ainda, a interação entre a Extensão e Pós-Graduação. “O simpósio está sendo organizado por um grupo de pesquisa vinculado também ao Mestrado de Enfermagem e a Extensão, ou seja, nós estamos conseguindo fazer uma interação, e uma das diretrizes da Extensão Universitária das universidades públicas é envolver a pós-graduação. Esse simpósio é um caminho desse envolvimento.”

Dando boas-vindas aos convidados, a coordenadora do II Simpósio de Geriatria e Gerontologia, Profa. Maria Angélica Mendes, mostrou o quanto as mudanças culturais e científicas proporcionam novas possibilidades aos idosos nos dias atuais. “A população idosa está mudando o jeito de viver o envelhecimento e parece que está se reinventando. Dentro dessa visão abrangente, inclusiva, é premente que atentemos a esse novo cenário de desafios. Por isso, convidamos conselhos, gestores, pesquisadores, profissionais e pessoas idosas a envolverem e colaborarem, de uma forma integrada no debate científico sobre envelhecer com dignidade, de forma ativa, preservando a cidadania, afastando doença e favorecendo a saúde”, afirmou.

Profa. Maria Angélica enfatizou que o evento se configurava como um espaço de análise, proposta e desenvolvimento de medidas apropriadas para as demandas dos cerca de 12 mil idosos de Alfenas.

A conferência que abriu o simpósio foi proferida pelo médico e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Renato Veras, também diretor da UNATI/UERJ.

Durante a palestra, o convidado apontou dados que comprovam o crescimento da população idosa no Brasil e no mundo, e reafirmou que a tendência para os próximos anos, é que a expectativa da vida aumente cada vez mais e o desafio será criar condições para que se viva mais e melhor, mesmo com doenças crônicas. "O papel do profissional de saúde não é mais tentar levar a cura, porque são doenças crônicas já estabelecidas, que começaram na fase adulta, que a partir dos 60, 70, 80, 90 anos, começam a se expressar. Então a lógica da organização dos serviços em saúde não é mais fazer o diagnóstico. O grande valor agora será da qualidade de vida, vai ser possibilitar à pessoa, apesar daquela doença, viver bem, a grande conquista, que é ter mais 20, 30, 40 anos em relação às gerações anteriores."

O evento contou também com exposição de trabalhos artesanais dos integrantes da UNATI/UNIFAL-MG, e ainda, com mesas-redondas e dinâmicas durante todo o dia.

Galeria [1]

Por: Ana Carolina Araújo
Jornalista da Assessoria de Comunicação Social
Universidade Federal de Alfenas
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