Como o próprio nome do Festival de Artes e Interações Socioculturais sugere - FAISCA - a 2ª edição do evento 'acendeu' a agenda cultural das cidades de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha no mês de setembro. Foram 18 dias de atividades que contaram com muita irreverência e diversidade cultural.
Realizado de forma colaborativa entre a [2]Universidade, a Secretaria de Educação e Cultura de Alfenas e coletivos culturais com apoio institucional da Fundação Cultural de Varginha e Secretarias de Turismo e Cultura de Poços de Caldas, o festival ofereceu cerca de 30 oficinas temáticas, 40 apresentações culturais de música, teatro e dança, cinco exposições fotográficas, mostras de cinema, intervenções e debates nas três cidades onde ocorreu.
"No princípio pensamos em fazer um evento de apenas dois dias, mas devido ao empenho das coordenações locais foi possível ampliar a programação de Varginha e Poços de Caldas. E isso mostrou a importância da integração da Coordenadoria de Cultura da UNIFAL-MG com os coordenadores dos projetos Mais Cultura em Poços de Caldas e Cultura UNIFAL-MG Varginha, desenvolvidos no âmbito da extensão universitária. E o diferencial foi a articulação local com artistas e coletivos de Poços de Caldas e Varginha”, comenta o coordenador de Cultura da UNIFAL-MG, o produtor cultural, Ivanei Salgado, sobre a programação ter sido estendida também nas cidades onde se localizam os Campi Avançados da Instituição.
Ivanei ressalta que o formato idealizado para o FAISCA resultou em um projeto conjunto promissor. “É uma experiência colaborativa que deu certo. Mostra as possibilidades da interação entre instituições, coletivos culturais, entusiastas da cultura e artistas. E foi justamente essa interação que possibilitou a realização de 18 dias de evento". [3]
Entre tantas atividades culturais, alguns eventos se destacaram tanto pelo ineditismo, como as apresentações da Nomade Orquestra, Djambê, Todos Os Caetanos do Mundo, The Dead Rocks, O Clown, do dançarino Jadiel Ferreira e da Cia Circo do Asfalto em Alfenas, do grupo Macaco Bong, Cuíca Elétrica, João Eugênio e Banda, O Cartel e Facção Caipira em Varginha, do grupo Balé Barbarie, Leões de Sião, Leve, K2, AOM Sound System, Cia Jornadiá, CiaSAD e Cia Nós do Teatro em Poços de Caldas.
Segundo o universitário Flávio Veneroso, do Coletivo Suavis, o FAISCA 2015 mostrou a diversidade cultural brasileira. “Procuramos interagir diversas áreas culturais de forma a atender todos os públicos e, pela participação de várias pessoas da comunidade nas oficinas e nas apresentações, acredito que atingimos nosso objetivo”.
Durante os 18 dias, o FAISCA circulou as exposições “Mídia Ninja: as ruas de junho” (fotografia colaborativa), “Poizé” de Sandra Ribeiro, “A força que NÚS une” de Gus Benke, “América Latina: Nação Cultura” do fotógrafo Kleos Jr., e “Instantes em Instagram” de Marcius Vinicius Barcelos. As duas últimas, circulam pelo projeto Corredor Cultural da regional sudeste do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX) e foram disponibilizadas, respectivamente, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Para incentivar os fotógrafos amadores, o festival promoveu a exposição de fotografia amadora “O que te acende”. A mostra colaborativa recebeu 55 obras de autores de diversas cidades da região. [4]
Além dos campi da UNIFAL-MG, diversos locais receberam atividades do FAISCA. Conforme Ivanei, a proposta do festival é ocupar espaços públicos com atividades culturais diversas, uma vez que o projeto é uma iniciativa que comprova a importância de interagir instituições, grupos culturais e artistas para produção de projetos na área de cultura. “O diferencial do FAISCA é a interação sociocultural promovida pelas atividades do projeto. Não vemos a arte e a cultura apenas como uma forma de apreciação, mas como uma necessária forma de expressão da sociedade”, argumenta.
Entusiasmado, o produtor cultural já adianta que a proposta para 2016 é manter o formato colaborativo do festival. “Como o intercâmbio de produção cultural realizado entre Poços e Varginha foi muito construtivo, o que nos possibilitou um grande aprendizado, tentaremos articular com as secretarias de cultura e coletivos culturais de outras cidades, a circulação do FAISCA em outros municípios. Uma experiência tão positiva e tão democrática não deve se restringir apenas às cidades-sede da UNIFAL-MG", finaliza.
Conheça mais detalhes do projeto, na página: www.unifal-mg.edu.br/faisca [6].
Com informações e fotos: Coordenação de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG